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Rios Voadores na Era Sinistroyka

by Rios Voadores

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1.
2.
Lá Fora 03:39
3.
Asa Céu 03:24
4.
Cinzas 04:35
5.
Quase Ok 03:23
6.
7.
8.
Plateia 03:25
9.
Nave Nova 03:24
10.
Olhar Azul 03:03

about

Exílio, quase-morte, alienação, relacionamentos partidos, amigos que se foram. Um clima muito diferente pautou a composição do segundo álbum da banda brasiliense Rios Voadores. Conhecidos por uma presença de palco luminosa que exala joie de vivre, o grupo encarava dias sombrios em 2016, ano no qual lançou seu disco de estreia (Rios Voadores, disponível em CD e LP). A euforia inicial parecia ter esvanecido e a banda estava prestes a se aposentar quando uma notícia chegou e mudou tudo: haviam sido contemplados pelo Fundo de Apoio à Cultura – FAC, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, para a gravação de seu segundo álbum.

Então, o que fazer? Àquela altura, o repertório da Rios estava esgotado e seus integrantes encontravam refúgio criativo e existencial tocando em outras bandas de Brasília. Desistir do FAC era uma opção, mas os “rios” optaram por chacoalhar suas águas, virar a maré e, a partir de novas vivências e referências, esculpir uma nova leva de músicas.

O resultado desse movimento produziu o álbum Rios Voadores na Era Sinistroyka. Disponível para audição nas plataformas digitais a partir de 28 de junho, o disco encontra a banda revigorada. Se mudassem de nome, poderiam muito bem se passar por uma outra entidade. Acontece que, desde a fundação do grupo, em 2011, Gaivota
Naves (vocal), Marcelo Moura (guitarra e vocal), Tarso Jones (vocal e teclados), Beto Ramos (baixo) e Hélio Miranda (bateria) amadureceram como pessoas e como músicos e as ideias começaram a fluir mais inspiradas. Os arranjos passaram a se submeter às
canções, não o contrário, caso do primeiro disco. Se antes, o rock, brasileiro e internacional, dos anos 1960 e 1970, pautava as composições, agora a psicodelia foi colocada (um pouco) de lado em favor de músicas que bebem de fontes mais diversas
– soul, indie rock, até MPB. Mas o que, exatamente, caberá ao ouvinte decifrar. Nada aqui remete de cara a alguma matriz. Talvez porque o grupo trabalhou em cima de conceitos mais livre do que referências diretas. Assim, a Rios alcançou aquilo que todas as bandas almejam, mas só as melhores conseguem: personalidade.

Gravado entre fevereiro e março de 2019, em Brasília, na Sala Fumarte (onde o som é de verdade!) e na Casacajá, o álbum foi produzido e mixado por Gustavo Halfed e masterizado por Felipe Tichauer. Sombrio Muniz compôs os arranjos de metais. Fernanda Azou assina a pintura da capa e o lettering e a diagramação são de Alyssa Volpini. Com o novo disco, cujo show de lançamento em Brasília será no Picnik Festival, em 10 de agosto, a banda passa a integrar o elenco do selo Quadrado Mágico.

Ao longo das 10 faixas de Rios Voadores na Era Sinistroyka, a banda mergulha em letras subjetivas nas quais é possível pinçar reflexões diversas: ressacas, dores do crescimento, confusões, autoconhecimento, receios e descobertas. São “grogues em
busca de razão” (como avisa Lá fora) na tal Era Sinistroyka. “Sangue, jornal, filme”, resume a letra de Garganta seca. Repare: não é de forma alguma um disco “deprê”, mas é como se a ingenuidade technicolor dos primórdios tivesse dado lugar a uma TV em preto e branco. E todo mundo curtiu.

Pois foi justamente na paleta de cinza que o grupo se encontrou para essa nova fase. As músicas estão mais lentas, mas as guitarras mais ardidas. As melodias mais diretas e eficientes. A cozinha, potente e com groove. Menos retrô, mais contemporâneo. Qualquer música poderia ser um hit em potencial. Da plateia, ouvimos (e imaginamos
ver) uma performance realmente emocionante.

Outra novidade é a divisão das vozes: Tarso assume o vocal na maioria das faixas (Lá fora, Asa céu, Dias de caras - Quase ok, Caverna moderna e Plateia) e se garante como vocalista de valor (algo Arnaldo Baptista); Gaivs, mais dona de seus poderes, está cantando como nunca (Garganta seca, Cinzas, Miga sua loka e Nave nova); e Marcelo
contribui de maneira sutil com sua voz na faixa de encerramento (a delicada Olhar azul).

Rios Voadores na Era Sinistroyka não é apenas um ótimo disco. É dos melhores que o rock de Brasília produziu em temporadas recentes.

credits

released June 28, 2019

Rios Voadores são:

Beto Ramos - baixo
Gaivota Naves - voz
Hélio Miranda - bateria
Marcelo Moura - guitarra, voz
Tarso Jones - teclado, voz

1. Garganta Seca (Tarso Jones)
2. Lá Fora (Tarso Jones)
3. Asa Céu (Tarso Jones)
4. Cinzas (Gaivota Naves)
5. Dias de Cara (Quase OK) (Tarso Jones)
6. Miga Sua Loka (Gaivota Naves / Tarso Jones)
7. Caverna Moderna (Tarso Jones)
8. Plateia (Tarso Jones)
9. Nave Nova (Tarso Jones)
10. Olhar Azul (Marcelo Moura / Paulo Ohana)

Arranjo de metais em “Nave Nova”: Sombrio Muniz
Trompa - André Guedes
Trompete - Ayla Gresta
Trombone - Bruno Portela
Clarone - Sombrio Muniz

Baixo acústico em “Olhar Azul”: Pedro Miranda

Gravado em 2019, em Brasília, na Sala Fumarte, de 5 a 10 de fevereiro, e na Casacajá, em 24 de março.
Produzido e mixado por Gustavo Halfeld
Masterizado por Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering - Miami / USA)
Gestão Administrativa e Produção Executiva: Iduna
Design Gráfico e Lettering: Alyssa Volpini
Pintura da capa: Fernanda Azou
Selo Quadrado Mágico

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